quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Episódio 8 : Você não é o carro que dirige


Praxedes é apaixonado por carros como a maioria dos brasileiros e também acredita que o carro é um símbolo de status. Dentro dessa lógica ele comprou um Honda CR-V, um SUV urbano com tração 4x4. Será que algum dia Praxedes vai enfrentar uma trilha com lama  ou vai circular só no Eixão e nos eixinhos de Brasília, tudo asfaltado?
Para reflexão cito alguns dados  **: vc sabia que 37% dos milionários americanos compram carros usados e que 50% deles nunca pagaram mais de US$ 29 mil em toda sua vida por um veiculo?
Quando for comprar ou trocar seu carro deixe um pouco a emoção de lado e seja mais racional. Seu bolso agradece.

Não perca no próximo episódio : Eufrosina quer casar !
 ** Dados extraidos do livro “O Milionário mora ao lado “  de Thomas Satnley e William Denko, Ed. Manole

4 comentários:

  1. Um bom exemplo do que falou é o Warren Buffet.
    Acho que é mais aqui no brasil que acontece das pessoas mais ricas terem carros bem caros.
    E as pessoas nem tão ricas abacam se endividando muito pois infelizmente a questão cultural acaba influenciando em suas decisões.
    Acho que um carro deve ser funcional. E confortável também. Mas é algo que serve para te levar de um lugar à outro. E só.
    Estou gostando da estória!
    Abraços,

    ResponderExcluir
  2. É isso aí. O consumo excessivo além de sua capacidade financeira pode gerar problemas não só prá vc mas pro País como um todo .Vide a crise das hipotecas de 2008, nos Estados Unidos, causada pelo financiamento muito fácil de casas para a população.
    Continue acompanhando a saga de Praxedes e Eufrosina.

    ResponderExcluir
  3. Eu acho que a bolha imobiliária brasileira tamém não tardará muito a estourar.
    Não que o financiamento esteja tão fácil assim mas o mercado parece estar inflado a algum tempo.
    Abraços,

    ResponderExcluir
  4. Via de regra as pessoas são alimentadas pelos seus sonhos de consumo, muitos deles difíceis ou impossíveis de alcançar, sobretudo pela pouca condição financeira da maioria.
    Num passado não muito distante o sonho de consumo da classe C era a compra da casa própria. Quem não se lembra do financiamento em 180 meses, com juros de 12% ano + TR calculados pelo sistema price, enquanto as prestações eram corrigidas pelo indexador do salário. No final do contrato o mutuário devia, de valor residual, mais do valia a sua casa tão sonhada. Que pesadelo!!!

    ResponderExcluir